VOZ DO ARTISTA




NOSSO ENTREVISTADO DESTE MÊS


JOÃO MOREIRA REIS

1. Nome Artístico:
João Moreira Reis

2. Data nascimento:
14 de abril de 1962

3. Signo:
Áries

4. Planeta: No zodíaco?
Não sei, ainda...

5. Profissão:
Músico, pianista

6. Fale para nossos ouvintes, blogueiros, internautas, etc, um
pouco sobre você:
Nasci no interior do estado de São Paulo,
Barretos, onde iniciei os estudos de música e onde me diplomei
pelo Conservatório Musical “Carlos Gomes”. Posteriormente
concluí também o Bacharelado pela Faculdade Paulista de Arte
(Fap-Arte), num período no qual já acompanhava cantores em
recitais, em vários centros brasileiros. No Brasil prossegui os
estudos com Luiz Gonzaga de Oliveira e André Müller e, na
Itália, com Fábio Luz e Adriana Maimone. Colaborei com vários
professores de canto particulares e também no “Civico Istituto di
Musica „Giuseppe Verdi”, de Asti, na Itália, onde atuei como
recitalista ao lado do baixo Eduardo Janho-Abumrad e idem em
outras cidades, como Turim, Milão, Erba e em outros centros de
cultura musical, como Brescia, Erba, San Pietro e San Paolo,
além de ter participado de uma gravação para a “Europa
Musica”, de Milão. Está por ser editado um CD gravado pela
Algol, em homenagem ao cinqüentenário de falecimento de
Heitor Villa-Lobos, com o baixo Eduardo Janho-Abumrad, com
obras desse grande compositor e outros ótimos compositores
brasileiros.

7. Como vê as políticas Culturais? Elas existem de fato?
Estou me tornando apolítico, em virtude de não ter vislumbrado, onde
vivi e desde cedo, políticas partidárias no bom sentido; a tal
politicalha grassa em quase todo o mundo. Não tenho certeza
que existam políticas culturais. Tenho observado um tateamento
de algo que poderia levar esse nome, consultas públicas,
percepções dos conceitos, opiniões e sugestões de artistas e
interessados (não sei se tudo é levado em conta, no momento de
formular políticas culturais). Infelizmente o mercado é ainda um
forte indicador de práticas culturais.

8. Já esteve fora do país com sua atividade? Onde?
Sim, Itália, onde exerci as mesmas atividades de estudo, como pianista
acompanhador e também recitalista.

9. Atualmente onde podemos encontrar você?
É ágil pelo “site” http://abumrad.mus.br


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JÊ FEITOSA


1.     Nome Artístico: 
Jê Feitosa

2.     Data nascimento: 
24/09/1983

3.     Signo: 
Libra

4.     Planeta: 
Vênus

5.     Profissão: 
Músico e Relações Públicas

6.     Fale para nossos ouvintes, blogueiros, internautas, etc, um pouco sobre você:
Atuando como cantor e produtor de eventos, eu sempre procuro valorizar o respeito à arte e às mensagens que são transmitidas por meio dela. Santista, eu trabalho nesse ofício desde 2003, quando realizei minha primeira produção profissional – um show em homenagem a Cássia Eller que rodou algumas cidades do Estado de São Paulo e Paraná. Passada essa experiência, eu fui convidado a ser coralista do Tirolli Orquestra & Coral, da cidade de Santos, e dei continuidade aos meus estudos de conservatório. Formei-me em 2006 e, nesse mesmo ano, conheci a cantora Maúde Salazar, com quem tive aulas durante quatro anos e, até hoje, nos encontramos profissionalmente. Participei de mais algumas produções importantes na Cidade de Santos e em 2009 fiz a direção artística do show Tirolli – 25 anos de carreira, que reuniu cerca de 100 artistas no palco do Theatro Guarany, também em Santos. Após esse período, passei um ano a bordo de navios transatlânticos, dos quais 5 meses incluíram uma temporada na Europa. Quando retornei no final de 2010, voltei à orquestra e temos realizado muitos eventos juntos. O próximo projeto estreia dia 31 de julho. É o show Roberto that Jazz. Um show de Jazz das Canções do Rei, com arranjo do maestro Mario Tirolli, amigo e proprietário da orquestra.

7.     Como vê as políticas Culturais! Elas existem de fato?
Elas existem. São controversas e boa parte da população nem sabe direito o que são – incluindo quem é beneficiado por elas. Vê-se ainda que existe falta de compreensão inclusive por parte da empresas e outras organizações que poderiam investir no patrocínio de atividades culturais e deduzirem os valores investidos de impostos. Ainda existe um problema cultural sério no Brasil, que liga “cultura” ao entretenimento. Obviamente as grandes atividades de entretenimento atraem mais os olhos dos patrocinadores devido à possibilidade de uma exposição maior da sua marca. Enquanto isso, o pequeno produtor é prejudicado, pois ele mesmo não possui o destaque de alguém contratado pela indústria de massa. Contudo, o pequeno produtor deve se profissionalizar mais para competir dentro desse mercado de projetos culturais para conseguir os valores necessários para seus projetos. As organizações, por sua vez, devem compreender melhor a filosofia que rege as políticas culturais.

8.     Já esteve fora do país com sua atividade?   Onde?
 Quando estive embarcado nos navios de cruzeiro, realizava semanalmente um show cantando Frank Sinatra.

9.     Quais os principais centros de cultura na sua cidade? ( para quem estiver fora dos centros de São Paulo e Rio de Janeiro)
 Teatros: Municipal Brás Cubas, Coliseu, Sesc, Sesi, Theatro Guarany, Centro Cultural Cadeia Velha, Mendes Convention Center.

10.                        Atualmente onde podemos encontrar você?
 Em Santos, SP. je-feitosa@uol.com.br. Facebook.com/jefeitosa. 13 9175-6884



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GIL CORTES





1.       Nome Artístico:

Gil Cortes

2.       Data nascimento:

29 de junho de 1976

3.    Signo:

      Câncer

3.       Planeta:

LUA – na verdade, um satélite natural!

4.       Profissão:

Ator, cantor e produtor de eventos


5.       Fale para nossos ouvintes, blogueiros, internautas, etc, um pouco sobre você:

Sou um nordestino insone, soteropolitano inquieto, artista nato, criado por pais incríveis - Seu Zequinha e Dona Elisa - dentro de uma família divertida e musical.

Desde muito cedo me vi envolvido com arte, mas o teatro só apareceu, de forma pura e simples, no curso de catequese, em Salvador, Bahia. Hoje percebo que gostava mais das atividades de teatro do que do catecismo propriamente dito. Até porque o teatro sempre esteve presente em minha vida. Já aqueles ensinamentos católicos...

A minha adolescência foi totalmente marcada pelo teatro, pelas oficinas e pelas intermináveis leituras dos mais variados textos dramáticos. Nelson Rodrigues sempre esteve comigo nessa época. E cresci ouvindo o que meus pais ouviam e ainda escutam lá em casa: Roberto Carlos, Luiz Gonzaga, Clara Nunes e o grupo ABBA, que minha mãe adora! Aprendi a cantar ouvindo todos esses artistas! A técnica vocal só veio bem depois.

Sempre fui um aluno aplicado na escola e nunca precisei fazer uma prova final ou recuperação, mesmo sendo péssimo em matemática.  Nem sei se deveria, mas tenho orgulho enorme por nunca ter repetido um único ano.

Ao terminar o ensino médio, então com 18 anos, ingressei na Universidade Federal da Bahia, de onde saí graduado em Artes Cênicas - Interpretação Teatral pela conceituada Escola de Teatro. Escola que é uma referência no ensino superior de Teatro desde os anos 50. Tenho muito orgulho de ter feito parte dessa história e de ter buscado uma boa formação para a minha carreira. E devo isso aos meus pais. Imagina, pais nordestinos dando total apoio ao filho que vai estudar Teatro numa Universidade? Comigo foi assim... E hoje eles são os meus maiores admiradores!

De lá pra cá atuei em diversos espetáculos, curtas e campanhas publicitárias pelo Brasil afora. E iniciei um trabalho como cantor, apresentando-me em palcos diversos até mesmo fora do país.

Em 2004 decidi morar em São Paulo, terra que amo e me identifico totalmente. E não pretendo sair daqui tão cedo. Gosto da correria, da mistura de gente e da ilusão de ser uma cidade 24 horas no ar. Respira cultura e para qualquer manifestação artística existirá uma plateia encantada e encantadora. Isso é único!

Aqui aprendi, errei, sorri e chorei. Trabalhei muito. E sou feliz!

Num país onde vale a máxima de que é impossível se viver de arte, escolhi São Paulo para provar para mim mesmo que o contrário também poderia acontecer e consegui. Sou plenamente realizado por trabalhar apenas com arte e cultura num país chamado Brasil.
         

6.       Como vê as políticas Culturais! Elas existem de fato?

Elas existem e são perfeitas. Mas apenas no papel. Infelizmente o incentivo cultural no Brasil ainda é promessa de campanha eleitoral e permanece sempre em segundo plano. O que é uma pena, pois cultura é educação. E como melhorar um país sem priorizar a base cultural de seu povo?

Lamento muito não existir, na prática, uma política de apoio ao artista. Não só de apoio, mas de respeito ao artista brasileiro.

Por outro lado, acho que nós, artistas, não devemos assumir uma postura passiva e esperar sempre do governo alguma ação que possibilite nossa produção cultural.

Temos muitos exemplos de que uma ideia bem executada pode significar a visibilidade e a independência de um artista e/ou grupo dentro do cenário artístico brasileiro.

Temos que exigir nosso direito ao estímulo cultural? Sim, pois é para isso que também pagamos nossos impostos.

Mas temos que continuar com nossas ideias e nossos projetos, por mais duro e difícil que seja esse processo.

Temos a santa internet para democratizar a divulgação de artistas e temos muitas ferramentas para formação de nossa plateia. Temos que pensar na originalidade e excelência na construção do nosso produto artístico e trabalhar. Dentro do possível e do impossível. O retorno virá, com toda a certeza!

8.     Já esteve fora do país com sua atividade?   Onde?

        Já realizei, como solista, shows de música brasileira na Alemanha e Áustria e recentemente estive na Argentina para apresentações do meu espetáculo atual, COMIDA DOS ASTROS, que segue em 2011 para uma turnê pelos Estados Unidos.


  1.    Atualmente onde podemos encontrar você?

  Nos mais diversos teatros do Brasil com o espetáculo COMIDA DOS ASTROS, que ainda está em turnê pelo país. Também podem me ver na internet, nos vídeos retirados de diversos programas de TV e que estão disponíveis no site YOUTUBE.

E como falei que sou inquieto, podem encontrar comigo pessoalmente aqui em São Paulo nas edições da FESTA SETENTINHA, projeto que acabei de lançar em parceria com os produtores Rodrigo Faria e Johnny Harp e que tem por objetivo trazer de volta todo o brilho dos anos 70 para a noite paulistana, contando com apresentações de dança e atrações musicais que marcaram a época. 






VIVA A VOZ DO ARTISTA, AGRADECE MUITO A ENTREVISTA QUE NOS FOI CONCEDIDA
EVOÉ EVOÉ EVOÉ
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